16 de agosto de 2012

Organizar Excessos

Podemos procurar terapias novas, terapeutas novos, sensacionalismos que negamos algum dia em acreditar… Acumulamos leituras positivas de todas as áreas, autores e versões…
Podemos experimentar aqui e ali, a norte e a sul, em Portugal ou além-fronteiras… não tem mal algum ter fé e esperança, tem apenas quando a sede de respostas se torna incontrolável a ponto de não digerir as informações que se amontoam sem cessar…
O excesso de tudo é prejudicial, quer no plano físico, emocional ou mesmo espiritual. Porquê? Porque procuramos nesse excesso a simplificação da nossa existência. Contraditório, não?
Olhemos para as nossas experiências com olhar crítico de balança seletiva para tomarmos consciência de toda a informação acumulada que ainda não está arrumada e focarmo-nos em arruma-la antes de adicionar mais…
Toda a gente tem a capacidade de fazer este exercício, mas quem ainda não descobriu a sua forma e precisa de alguém, procure apenas alguém que auxilie e oriente no processo da arrumação, não adicionando nada á confusão que impede a vida de fluir e a nós próprios de agir… Depois sim, aos poucos, se tiver interesse, mas sem mais acumulações!
Porque a beleza da vida é ser única e individual, mesmo que inseridos em grupos ao longo da vida. O que cada um de nós “dá” ninguém mais pode dar e/ou não da mesma forma. Forma-mos juntos um oceano de energias e polui-lo ou despolui-lo é sempre uma opção individual!...  Que influencia SEMPRE o todo!

5 de maio de 2012

Mãe

Mãe, veículo do maior milagre
Da vida…
Mãe é a heroína multifuncional
De puro coração
Que consegue impossíveis com amor!
É o Ser mais especial
Que conheço e idolatro…
Obrigada Mãe…
Pela educação,
Pela ternura e puxões de orelhas
Que me transformaram no ser de hoje
Com valores, bondade e personalidade.

Quero um dia ser abençoada
Pelo milagre da maternidade
E ser tão boa como és…
Mãe é a minha estrela na terra
Que um dia cuidará de mim no céu
Porque mãe é sempre, é eterna!

2 de maio de 2012

"Areias do Tempo"

"Cada volta que o ponteiro do relógio dá
Acelera o passo da minha vida
Encurta minha história e antecipa meu fim
Que tem hora marcada pra chegar
Mas que eu desconheço

Cada um de nós é como um livro
Que guarda sua própria história
Com início, meio e fim
Nosso corpo é só uma casa onde a alma habita
E a morte é o último vôo de nossa alma
Que parte por não caber mais nessa casa
Como se quisesse começar uma nova história, um novo livro

Cada minuto que passa pode ser tudo que me resta para viver
Mas eu desperdiço o tempo como se ele fosse infinito
Penso, logo sei que existir é uma circunstância
Que a vida acontece num sopro de Deus
E a chama permanece acesa enquanto estamos vivos

Cada pessoa tem uma criança aprisionada dentro de si
A criança que fomos nunca muda
Nosso corpo é que envelhece ao redor dela
Eu queria viver minha infância toda outra vez
Mas a ampulheta do tempo eu não posso virar

Pedro Cassiano Aguilar
(http://intercambiando.blogs.sapo.pt/40957.html)

22 de abril de 2012

Gratidão

Só por hoje sou grata… Grata por estar aqui e agora, por estar como estou, respirar como respiro, parecer como pareço, sentir como sinto, estar com quem estou, comer o que como, beber o que bebo, ouvir o que oiço…
Gratidão pela bagagem de experiências que trago comigo, algumas superadas outras a superar, com a confiança invulgar num universo infinito que nos envolve. Grata por este sentimento pleno de gratidão que me enche o peito de ar e abraça um coração de amor. Grata porque o amor que sempre existiu deixou de ter medo de se mostrar ao mundo. Gratidão pela plenitude de ser, só por ser e só por ser agora. Grata pela vontade gigante de doar ao outro, com toda a bondade de um coração puro.
Grata pelos ensinamentos que recebi, grata pelos que recebo e até pelos que receberei sempre. Grata pela humildade e pelo que consigo transmitir aos outros.
Gratidão pelos sons tão belos da natureza: a chuva, o vento, os pássaros, as ondas… pelas imagens perfeitas imaculadas pelas mãos do Homem… pelo infinito que não vemos mas que tanto sentimos…
Grata sou… e sentir esta gratidão tão intensamente nítida dá uma paz suprema!
Grata por mim, por vós, por nós…

13 de abril de 2012

Era uma vez... Os medos!

Era uma vez um coração palpitante. Acordava palpitante sorridente de manha, tomava o pequeno-almoço assobiador palpitante e passava o dia saltitando, assobiando e sorrindo.

Ás vezes o coração palpitava diferente, rodeado por nuvens cinzentas e pesadas que lhe iam roubando cada vez mais espaço. Eram nuvens cinzentas de medo, carregadas com montanhas de palavras medrosas, juntinhas, de mãos dadas como se fosse uma brincadeira de crianças, mas sem cor.
A Altura estava ao lado do Mar, seguido da Mota, do Avião e do Desconhecido. Mais Cobras, Pessoas, e Palavras Feias; mais Velocidade, Gritos e Ansiedade; mais o ridículo com o desconhecimento e dedo indicador… Eram tantas as palavras que preenchiam cada nuvem, justificando bem a sua coloração cinzenta e o peso sacrificado. Coitadinha da nuvem e coitadinho do coraçãozinho assustado e pequenino que ás vezes até deixa de palpitar.

O coração palpitante sonhava com a Coragem para o salvar. A Coragem seria uma espécie de Super-Herói, com forças extraordinariamente invulgares, que protegeria o coração das energias negativas transmitidas pelas nuvens. Depois iria dar a mão a todas as palavras medrosas, pacientemente e compreensivamente. A cada palavra medrosa iria dar confiança, carinho e independência para que saibam que podem existir individualmente, sem necessidade de limitar o coração. Assim, as palavras medrosas começaram a entender que existem mais sítios para estar além daquelas nuvens e muitas emoções estariam guardadas para o momento em que se enfrentariam a si mesmas.
Sim, porque emoções eram temidas e evitadas mas com o calor do Amor apresentado pela Coragem, percebeu-se que emoções são fortes, intensas e verdadeiras razoes para viver cada dia, cada momento, porque são sinonimo de vida…

As palavras medrosas expandiram-se devagarinho enquanto o cinzento das nuvens se dissipava. O coraçãozinho recomeçou a palpitar sorridente e a sua cor vermelha a brilhar cada vez mais. Começou a viver… viver mais intensamente cada momento, da melhor oportunidade que tivera: ViVeR!

29 de março de 2012

Era uma vez... Um livro!

Era uma vez… Um livro tão colorido e lindo que queria viver dentro dele. A mãe diz que não posso, mas todas as noites adormeço a sonhar que estou lá, ao lado das letras pequeninas.
Vagueio por entre as letrinhas e salto as pontuações. Brinco com as figuras mágicas que representam as personagens e respiro a tinta da imaginação, como se tudo à minha volta fosse feito de gomas. A minha mãe não deixa comer muitas vezes, mas eu adoro gomas!
Com as letrinhas brinco, nas imagens observo. Como se fosse o meu pai e a minha mãe lá em casa. Consigo mesmo ver a história dentro da própria história, melhor do que ligar a televisão. A televisão não deixa sentir o cheiro dos acontecimentos, nem sentir tantas emoções como as que sinto por ver tudo de perto. É tão mágico viajar assim, sem sair de casa. Voar e ficar rico de novas coisas sem ter asas nem gastar 1€.
Vou pedir todos os dias à minha mãe para criarmos uma história juntinhos, antes de adormecer. Assim aqueço a imaginação para passeios novos todas as noites. Quando a imaginação estiver mais cansada, deixamo-la descansar e lê-mos os livros que guardo bem arrumadinhos. Também fazemos isso em conjunto, a mãe lê as letras e eu analiso as imagens.
Ai que feliz sou com as minhas amigas palavrinhas pequeninas que me aquecem o coração e ligam o motor da imaginação!

8 de março de 2012

Mulher

Mulher
Ser de força sem fim
Ser capaz de dar vida
Transmitir vida
E dar a própria vida
Mulher mãe, avó, amiga
Mulher irmã, companheira
Mulher profissional, mulher… mulher!
Capaz de transformar cinza em jardim,
Ódio em amor incondicional,
Tristeza em alegria…
Mulher não tem um dia
Mulher é todos os dias!